Durante a missa na Igreja de Nossa Senhora da Graça, na cidade da Praia - ilha de Santiago - arquipélago de Cabo-Verde, Catarina estava embevecida a ouvir a percussão dos tambores, quando constatou que Jesus era um dos percussionistas. E percutia o tambor com uma serena vitalidade que todos inundava com uma paz celestial. Ela estava em êxtase, a vê-Lo e a ouvi-Lo. E quando Jesus, com o seu olhar divino, tocou a alma dela, ela levantou-se e foi até junto dele, sem nunca deixar de olhar para além dos olhos Dele. Uns olhos cristalinos como a água de uma nascente no paraíso. Do olhar Dele fluíam agora estrelinhas que deixavam deslizar no ar um suave perfume dos céus. Quando ela se abeirou Dele, Jesus sorriu-lhe, ergueu-se e, impondo-lhe as mãos, abençoou-a com o sinal da cruz, após o que lhe ofertou um beijo na testa. Posto isto, segredou-lhe que ela não se devia coibir de dançar se a tal o desejo a impelia, e, voltando a sentar-se, continuou a percutir o tambor. Então, ali, à beira de Jesus, ela entregou o corpo à percussão dos tambores e extravasou freneticamente toda a energia que havia nela, abrindo as comportas das suas mais maravilhosas emoções. Dançou feliz e desinibida como nunca na vida havia dançado. Tamanha vitalidade e alegria só lhe podiam ter sido emprestadas pelo Divino. Jesus sorria feliz ao assistir a todo aquele vigor e a toda aquela libertação. Depois, esvoaçando numa nuvem de lírios brancos, Catarina retomou o seu lugar na assembleia dos fieis.
Foi, então, que acordou no Hotel Pestana Trópico, onde, naquele mês de Agosto, a cidade da Praia a acolhia, e bem assim ao filho de 12 anos de idade, para uns dias de descanso.
Recordou-se que, naquele domingo, de manhã, se tinham deslocado ao centro da cidade, que corresponde à Praça Alexandre Albuquerque, à volta da qual se encontram a Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Graça, o Tribunal e a Câmara Municipal, e que tinham ido à missa na Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Graça.
Pedro, o filho, entrou na igreja contrariado, como sempre. A missa sempre o aborrecera e constituía para ele uma forma acabada de saturação e de perda de tempo.
Todavia, naquele domingo, a igreja e a celebração da eucaristia viriam a constituír para ele uma agradabilíssima surpresa.
Desde logo, a igreja tinha janelas e, quer a porta principal ou da fachada, quer as portas laterais, se encontravam abertas, o que permitia não só a entrada da luz do sol, como a circulação do ar. Quase como se se estivesse numa missa campal. Tudo tão diferente das igrejas católicas portuguesas onde a mãe, ao domingo, o levava à missa, e que eram escuras, sombrias, ao jeito das catacumbas romanas, como se o lugar de recolhimento espiritual e de oração tivesse de ser um lugar mergulhado na penumbra. No interior da igreja, ouvia-se, vinda das frondosas copas das árvores da praça, a alegre chilreada dos passarinhos que, naquela manhã, ali se encontravam, em congregação com os homens, para celebrar o Dia do Senhor. A missa tinha partes cantadas, tal como sucede nas missas católicas do nosso Portugal, mas ali os cânticos desciam dos céus. Havia um coro com vozes ímpares no balcão da igreja, que se situava no piso superior àquele onde estava a assembleia dos fieis. Os elementos do coro cantavam com uma alegria divina, como se todas as estrelas do firmamento, em comunhão de vontades, ali estivessem para iluminar o seu espírito. Junto do coro havia percussionistas que aplicavam batidas em tambores, emprestando à celebração um ritmo de colorido festim. Esta mágica harmonia das vozes com a percussão dos tambores, inundava os fieis com uma paz vinda do céu.
Para Pedro e Catarina foi muito difícil resistirem à tentação de dançar freneticamente, acompanhando o ritmo das vozes e dos tambores, pois a alegria contagiante da celebração a tal os impelia.
Também a assembleia dos fieis, com as suas vestes domingueiras, cantava com um timbre radioso e com estrelinhas no olhar.
E uma missa assim, tão cheia de ritmo, de alegria e de paz, convoca todos os mortais, mesmo os renitentes, como Pedro, nada tendo a ver com as missas da Europa que, em alguns casos, se assemelham, pelo seu ar pesado e soturno, a missas de requiem.
Tanto assim, que, durante a cerimónia, Pedro segredou à mãe:
- Bué fixe esta missa, mãe! Se as de Portugal fossem assim, nem precisavas de me obrigar a ir à missa. Aqui, a missa é uma festa!
Sorrindo, a mãe respondeu que certamente o céu estava em festa e que todos os anjos e santos estavam a dançar e a cantar em torno de Deus Pai e da Virgem Maria, e essa festa estava a iluminar Jesus e a sua percussão do tambor.
E recordou as missas nas quais participara na cidade moçambicana de Nampula, na década de 70. Também aí a igreja era iluminada pela luz do sol que entrava pelas janelas e pelos vitrais, e respirava-se uma alegria contagiante. Ao tempo, os cânticos eram acompanhados à guitarra e cantavam-se letras religiosas com a música “Butterfly”, canção que, nessa década, tanto furor fazia pela voz de Danyel Gerard, e da qual havia versões em alemão, inglês, francês e espanhol. Também em Nampula era um prazer ir à missa.
Terminada a missa na Igreja de Nossa Senhora da Graça, Catarina e o filho tinham tomado um táxi para o Hotel Pestana Trópico.
Catarina trazia com ela uma inaudita sensação de paz espiritual e uma alegria transcendental.
Tinham almoçado no restaurante do hotel – uma Katxupa que se revelara uma iguaria de deuses, e, depois do almoço, Catarina fôra dormir a sesta. Então, tinha tido o privilégio tão único quanto inexcedível e inolvidável, de estar com Jesus na Igreja de Nossa Senhora da Graça. Por isso, o acordar revelava-se, agora, para ela, uma tremenda desilusão, porque, afinal, o beijo de Jesus e a percussão do tambor por este, não tinham passado de um maravilhoso sonho.
Só que, contrariamente àquilo que Catarina pensou, Jesus tinha, seguramente, estado, de manhã, na igreja de nossa Senhora da Graça, a percutir tambor e tinha-lhe dado um beijo celestial na testa. E com certeza que ela tinha dançado freneticamente até as pernas lhe desfalecerem, perante o sorriso de divina felicidade de Jesus, enquanto Ele percutia o tambor. Não tinha ela saído da igreja com uma paz de espírito ímpar e uma felicidade que nunca antes havia alcançado, certa de que, em África, há uma alegria mágica na forma como se celebra Deus?
Ir à missa em África é uma devoção. Surpreendentemente, é nestas terras fustigadas pela fome, pelas doenças e pela falta de condições em geral, que a celebração eucarística ganha uma outra dimensão. À volta de Deus em África há, sem dúvida, uma alegria incomensuravelmente maior do que à volta de Deus na Europa. Em África, há uma outra forma de celebrar Deus. Porque África está imbuída de magia divina!
Isabel, que sonho lindo, que celebração eucarística tão gostosa de se participar.
ResponderEliminarConcordo, com o Pedro, numa missa tem que haver
alegria, senão a gente se cansa, principalmente
uma criança.
Lembrei-me de um sonho que tive com Jesús, quando bem jovem. No sonho, eu estava estudando,
quando Jesus vinha me trazer um prato com uma
fatia de bolo: disse-me que era de Seu aniversário, sorrindo, entrgou-me e se foi...
Lembro-me, que não era época de Natal,dezembro.
Jesus, vinha em posição de Buda, como que num "tapete mágico", numa altura de uns 3 metros...baixou um pouco para entregar-me o prato de bolo. Lembro-me sempre, desse sonho.
Gosto de visitar igrejas antigas, estilo barroco, gótico e tal...mas, para assistir à missa, prefiro a "minha" Igreja de N. Sra. Medianeira,com luz natural,portas laterais,
onde todos cantam, alegremnete, à moda dessa, de África, de que voce fala...
Encantadora postagem, minha querida Isabel
Tenha uma alegre semana
Meu beijo carinhoso
Muito obrigada, minha Querida Lúcia. Lindo, lindo, lindo, é mesmo esse seu sonho. Lindo e doce, em todas as acepções da palavra. Já imaginou se Jesus viesse mesmo ao nosso encontro, fisicamente? Que emoção, meu Deus! E, no seu sonho, ele veio no dia do aniversário dele, mesmo não estando a correr o mês de Dezembro, porque "Natal é quando um homem quiser", não é mesmo?
ResponderEliminarTambém sinto uma grande tranquilidade espiritual quando visito igrejas e quando assisto à missa. Há uma comunhão com Deus e com a assembleia dos fieis, que nos dá paz.
Um grande abraço.
Querida Alice:
ResponderEliminarFui ao blog ler "Precisamos", texto que muito apreciei, mas não consegui votar.
Voltarei a tentar.
Um abraço.
Querida Isabel
ResponderEliminarMuito linda esta estória...tocante, sensível e que nos mostra uma outra forma de vivenciar a religião...de expressar em liberdade.
Julgo que na Europa de uma maneira geral nos falta espontaneidade e pureza na alma de forma a não fazer juizos de valor...se essa vivência da dança assim expressa de forma tão livre, fosse efectuada por cá, a isabel já poderia imaginar o que diriam algumas pessoas???!!! que a mulher era uma libertina ou outras coisas piores...
Vou lhe ser sincera, não vou à missa com a regularidade que eu gostaria, sinto falta, porque saia de lá com alguma leveza, como se estivesse em comunhão com Deus e com a minha comunidade...infelizmente, algumas pessoas vão à igreja para falar dos outros e ver como estes se apresentam...o que me desagrada...
Além disso, já tive na minha vida umas situações que coloquei em causa a minha fé em Deus e em mim...depois isso passou, pois verifiquei que a ajuda que tive só poderia ter vindo de alguém muito superior a mim...rezei para mim e para Ele e a fé foi crescendo...Deus não tem culpa do que os homens fazem em Seu nome...dos crimes cometidos pela igreja...como o de pedofilia...que me arrepia!
Amiga minha, todavia ler textos destes fazem-me sentir que faço parte deste Deus...que existem pessoas que O veêm como eu o vejo..um ser que nos enche de paz e de luz e a quem sempre podemos recorrer nos nossos silêncios ou danças ou...desde que seja com amor..
Li tb estes dias um outro texto de um dos meus seguidores (de nome Runa) que aconselho a Isabel a ler, pois é belo e acho que vai gostar, assim como eu...
Vá lá espreitar no seguinte link:
http://seguindooescoardotempo.blogspot.com/2011/07/imolamos-um-deus.html
Um abraço do tamanho da nossa fé
Célia
PS: você é uma das pessoas que fazem os meus dias serem bem melhores :)
Querida Isabel
ResponderEliminarEste texto trouxe-me lindas recordações e, ao mesmo tempo, levou-me de regresso a África, nomeadamente, Cabo verde, onde me prendem doces laços.É bem verdade, a celebração de Deus, lá, tem uma outra dimensão e não me admiraria nada se Jesus convidasse alguém a exteriorizar a sua alegria e a sua fé através da dança e ao som dos tambores.Também o Rei David, no antigo Testamento,não se inibiu de glorificar a Deus cantando e dançando.
Falou na katchupa. Sabe que há dias comecei a escrever um post com o título 'Cachupa rica, cachupa pobre', com o intuito de o publicar no próximo dia 5, dia da Independência de Cabo Verde? Já não vai ser,pelo menos por agora, porque decidi outra coisa...mas penso fazê-lo com uma componente socio-económico. :)
Isto para lhe dizer que foi mesmo bom vir até aqui e que levo uma imensa sensação de paz.
Beijinhos.
Olinda
Olá Isabel Maria - Já disse por várias vezes que penso ser agnóstico. Só o "penso ser"!
ResponderEliminarPorém, não tenho pejo em afirmar o seguinte: gostava de saber escrever (seriamente) sobre assuntos ligados à fé e mui especialmente ao Catolicismo. Ainda não encontrei uma explicação para isto, mas quem sabe, talvez venha a encontrar!
Gostei muito do seu texto!
Abraço
Abraço
Foi bom passar e sentir o cheiro da terra.
ResponderEliminarAfrica é assim
Sempre màgica.
Vim matar saudades
beijo
Pormenores que fazem muita diferença!
ResponderEliminarBjos
Querida Célia:
ResponderEliminarEstas conversas consigo, para além de agradabilíssimas, são sempre uma mais-valia para mim.
Também lhe confesso que não vou à igreja nem à missa com a regularidade que gostaria, mas deveria fazê-lo porque há uma comunhão com o Altíssimo que nos pacifica, suavizae reconforta. Encontramo-nos primeiro connosco próprios e, depois, com Ele. Claro que isto não pode servir de desculpa, mas se as missas fossem mais apelativas, mais alegres e festivas, como as de certas igrejas de África, talvez ajudasse. Bom, mas aí também é o clima que ajuda. Só num país tropical, sub-tropical, equatorial, é que podemos ter, muitas vezes, as portas e as janelas abertas, assim como existe quase sempre uma especial luminosidade para entrar, e o espírito das pessoas é, por natureza, mais aberto, mais liberto, mais solto.
Um abraço para si, Célia, do tamanho da alegria contagiante dessas missas em África.
Querida Olinda:
ResponderEliminarComo me compreende! Que bom é o clima de festa das missas em África! Sinto que também gosta muito de Cabo Verde. Além do mais, Cabo Verde é África e a palavra "África" tem uma magia especial. É um caleidoscópio de cores, de sons
e de emoções.
Vou estar atenta ao seu registo sobre a Katxupa.
Um abraço muito apertado.
E como alguém especial me avisou de que aqui havia um abraço para mim..cá estou eu a reclamá-lo...lol
ResponderEliminarPronto! Já estou satisfeita...:)
Concordo com o que diz a Isabel...nesses países o clima é favorecedor de vivências diferentes...principalmente a forma como as pessoas se relacionam!
Abraço colorido
Mais uma encantadora postagem, que sonho lindo!
ResponderEliminarEm época de Natal já várias tive a oportunidade de estar no estrangeiro e é uma das coisas que gosto de fazer, entrar na igreja e viver a ambiência, música e canticos.
Sinto-me contagiada ao ler este texto pelas músicas das missas de África!
Bjs
Oi Isabel!
ResponderEliminarGostei de ler o seu texto, sou católica, gosto de ir à Igreja, sinto-me confortada,não tenho hora ,tenho Fé e tenho sempre Esperança.
Gosto das missas de domingo cantadas ,e muito mais quando cantada por grupo de jovens, onde todos paricipam,sai-se com uma certa leveza, que nos acompanha por toda a semana.
Até brteve
Herminia
Uma descrição linda de um momento único!
ResponderEliminarAs missas 'mestissage' são lindíssimas! Nunca assisti, mas já vi algumas, em programas de televisão.
Uma alegria que seria bem necessária nas igrejas portuguesas em que a monotonia se repete...
Sempre encantador, ler seus textos!
Um beijo
Lindo, emocionante mesmo, o texto, Isabel. E importante a sua descrição da celebração da fé católica sob a ótica de uma outra cultura, capaz, inclusive, de merecer um olhar mais atento de alguém da nova geração.
ResponderEliminarA fé, penso eu, deve ser manifestada com respeito, mas também com muita alegria. O mundo mudou, e é preciso que a igreja católica reveja alguns conceitos. Aqui, talvez por essa razão, - não sou uma especialista no assunto -, em muitas regiões, ela vem perdendo espaço considerável.
Um beijo, querida amiga. Bons dias, e inté!
Precisamos ter fé para viver, beijo Lisette.
ResponderEliminarMinha Querida
ResponderEliminarClaro que as Missas em África têm outro som, sabor e magia! Há muito mais de 40 nos, em Quelimane, surgia a "missa Pop" como era conhecida, animada por conjunto musical, com músicas conhecidas a que o P.e Zé Manel escrevia letras próprias para o momento. Era um Padre novo, pessoa muito culta e inteligente, com um dom de palavra que poucas vezes mais ouvi! Estavam criadas todas as condições para a Missa Pop estar sempre superlotada!
Quando eram ao livre( tantas e tantas vezes...) o altar era coberto com uma capulana e as vestes sacerdotais eram tb feitas de capulanas!
Acredito que nessas Missas ,Jesus tocava tambor e, de certeza que se ria de nós quando ao cantarmos, o nosso corpo acompanhava o ritmo da música. Os santos de cabeça torcida, olhos em alvo e um esgar de tristeza ,já não se usam e acredito que na mente de Jesus nunca se usaram!
Beijocas e bom fds.
Graça
Olá, Álvaro!
ResponderEliminarUm dia escreverá e eu serei uma leitora atenta.
Quando decidir escrever sobre esse tema, descobrir-se-á a si próprio.
Um abraço.
Olá, Lili!
ResponderEliminarAinda bem que sentiste o perfume de África.
Beijo.
Olá, Fá Menor!
ResponderEliminarFazem TODA a diferença.
Beijo.
Querida Célia:
ResponderEliminarPois fez muito bem em vir reclamar o abraço a que tinha direito e que lhe dou sempre com muita amizade.
Apareça sempre, porque gosto muito de a receber em minha casa.
Um abraço do tamanho da sua gentileza.
Querida Lilás:
ResponderEliminarEm África a vida é uma festa e a missa uma celebração.
Beijo.
Querida Hermínia:
ResponderEliminarA missa deve ser festa e celebração. Porquê, então, criar um ambiente de melancolia?
Um grande abraço e muito obrigada por esatres sempre comigo.
Querida Fragmentos Culturais:
ResponderEliminarSeria tão bom se as nossas missas fossem mais alegres! Deixar-nos-iam revitalizados.
Um grande abraço e obrigada pela sua amizade.
Querida Ju:
ResponderEliminarConcordo contigo. Deveria haver uma revisão de conceitos. Jesus agradeceria.
Um abraço, minha Amiga, e obrigada pela companhia.
querida Lisete:
ResponderEliminarA fé é a alavanca da nossa vida.
Beijo.
Querida Graça:
ResponderEliminarE tu conheces essa realidade melhor do que ninguém, porque trazes em ti essa força mágica do continente africano, sobretudo de Moçambique.
Um abraço.
Oi vim conhecer este espaço,gostei muito e estou a seguir,convido para conhecer o meu,beijo
ResponderEliminarQuerida Isabel
ResponderEliminarNão é só a missa que em África tem um toque mágico - África é, só por si, mágica!
Às vezes dá-me uma saudade enorme...
Mas não nos desviemos do teu post, de que gostei imenso.
À medida que ia avançando na leitura pensei que se tratasse de uma visão. Afinal, foi um sonho, que é praticamente a mesma coisa.
Presentemente já há, cá em Portugal, algumas igrejas onde, na celebração da missa, é tocada e cantada música que nada tem a ver com aquele estilo barroco do antigamente:) Mas nada que se compare aos rituais de África, onde a magia domina e os fiéis absorvem a sua influência.
Ontem enviei-te, por email, o PPS de Itália. Será que o recebeste?
Feliz restinho de sexta feira e bom fim de semana.
Beijinhos
Olá, Selma!
ResponderEliminarPassarei certamente nos seus blogs - são vários, e agradeço a sua presença aqui.
Abraço.
Querida Mariazita:
ResponderEliminarVou responder no teu blog.
Um beijinho.
Uma experiência fantástica!!!Eu concordo em absoluto consigo...por isso muito cedo bati o pé e deixei de frequentar a igreja. Acredito que Jesus está comigo onde quer que me encontre...Ele anda nas ruas, nas praças, na família,no trabalho, nos amigos...e precisa de nós...não é nos sacrários...mas não tenho nada contra celebrá-lo nas igrejas....Muito bom o seu texto!!! Como sempre Isabel...Um abraço!
ResponderEliminarQuerida Pedras Nuas:
ResponderEliminarObrigada pelas suas palavras, que, aliás, não mereço.
Tem razão. Nós queremos acreditar que Ele é omnipresente. E, na casa do Pai, tem de haver alegria. Ele gosta de nos receber em festa.
Um beijinho.
Boa tarde, Isabel
ResponderEliminarPassei por aqui para deixar votos de um bom sábado.
Beijinhos
Olinda
Um beijo em Festa pela divindade que habita em si!!!! Uma vez mais obrigada Isabel!!!
ResponderEliminarEncantadora postagem!
ResponderEliminarBeijinho e tenha um bom dia!
Isabel ,
ResponderEliminaro texto é lindíssimo .
E não tenho duvida que Jesus está , sempre , em nós , mesmo não assistindo à celebração da missa. Mas gosto , muito , de entrar numa igreja e deixar- me envolver pelo que lá se sente .
Um beijo
Adorei esse seu texto, Isabel e concordo inteiramente com ele. Fez-me lembrar um padre aqui da minha cidade, já falecido,que escrevia no jornalzinho aqui da região e uma vez li uma coisa que precisava ouvir há muito, pois o que escreveu era o que eu pensava; dizia ele que nós católicos ( a nossa religião ) tinham a mania de encarar Jesus como um Ser triste e que as missas deveriam ser alegres e festivas; na Páscoa, em vez de se festejar com grande alegria a ressurreição, homenageia-se muito mais o Jesus em sofrimento; isso é verdade, Isabel, pois aqui na minha região fazem-se várias procissões ao Senhor morto, ao enterro do Senhor e colocam-se panos roxos em muitos lugares; dizia esse padre que Jesus era alegre e que pt deveria ser lembrado assim; Jesus é vida, é alegria. Penso, Isabel que as missas do jeito que eram celebradas afastaram muitos jovens da Igreja; agora já se vê umas cerimónias mais alegres, mas, os padres que ousam cantar e tocar coisas mais festivas ainda são criticados, aliás, esse padre a quem me referi era muito contestadoÉ muito difícil para uma criança e para um jovem manter-se atento a uma missa, uma cerimónia longa e monótona. No Brasil, onde morei muitos anos é muito diferente e já o era quando eu lá estava. Não me importo de confessar que foi essa tristeza, essa monotonia que me afastou das missas, apesar de ter estudado em colégio de freiras; é que eu sou do tempo das missas em Latim e do pároco voltado de costas para nós; por mais que tentasse, eu não conseguia prestar atenção. Afastei-me das missas, não do resto. Um beijinho, amiga e... parabéns! Adorei o post!
ResponderEliminarEmília
Descrição linda de uma missa diferente, são lindíssimas, já vi algumas em televisão!
ResponderEliminarBeijinho e tenha uma linda noite!
Querida Isabel,
ResponderEliminarcá estou fazendo minha visita semanal. Você não atualizou, e por isso, mergulhei na emoção de reler esse seu lindo texto.
Deixo a você meu beijo e meu abraço, esperando que esteja tudo bem por aí. Inté, amiga!
Minha amiga
ResponderEliminarEspero que tudo esteja bem consigo...é muito trabalho, pressuponho!
Abraço de saudade
Olá, Isabel
ResponderEliminarVotos de bom fim-de-semana.
Beijos
Olinda
Olá querida Isabel!
ResponderEliminarJá estava com saudades daqui!
Passando para lhe desejar um bom final de semana!
Beijos meus