Quisera eu ser aquela estátua fria
Abandonada, só, mas que não sente,
Ou ser a branda aragem deste dia,
Ou um pedaço de oiro refulgente.
Quisera eu ser, até, a ventania
Condenada a gemer mas inconsciente.
Ou ser a dominante melodia
Das cordas de um violino...eternamente!
Quisera eu ser aquela asa de pomba,
prateada lua quando a noite tomba,
´Scaldante sol em tarde de Verão.
Ou viver, sem saber que estou vivendo,
Deixar que a vida vá assim correndo,
E não sentir que tenho um coração.
Maria Helena Cabral, in "Mulheres em Prosa e Verso", vol. 4, 1ª edição - HOJE EDIÇÕES - Casca - RS - Brasil, pag. 63.
Boa noite Isabel,
ResponderEliminarLi e reli este magnifico soneto, grata pela partilha!
Beijinho,
Ana Martins
Que maravilha! não conhecia.
ResponderEliminarBoa semana
beijinhos
Somos só coraçáo, beijo Lisette.
ResponderEliminarMinha Querida Amiga Isabel
ResponderEliminarQue lindo, este poema escrito pela sua mãe!!! Esplêndido e Sinto-o como se tivesse eu, esta aspiração.
Gostei especialmente destes versos:
"Ou viver, sem saber que estou vivendo,
Deixar que a vida vá assim correndo,
E não sentir que tenho um coração."
Tocu-me fundo este estado de alma!
Um abraço do tamanho do talento da sua mãe
Querida Isabel
ResponderEliminarBoa noite
Mais um lindo poema da sua Mãe, cheio de sensibilidade,em que põe a tónica nas exigências do coração que nem sempre é o 'conselheiro' que desejaríamos. E isto vê-se, sintetizado, no último verso.
A imagem, agreste e bela, acompanha
esse sentimento.
Posso dizer que quero mais?... :)
Beijo
Olinda
Olá Isabel Maria: de todos os poemas da sua mãe (aqui colocados), este soneto leva a palma:)!
ResponderEliminarBelíssimo
Um abraço
Isabel ,
ResponderEliminarmais um belo poema .
Obrigada pela partilha e parabéns à poeta .
Um abraço ,
Maria
Helena, quisera eu ser assim como todos os poemas levasse que pudesse tocar quem os lessem.
ResponderEliminarExcelente seu blog
Bj
Minha querida Isabel Mª: Es una preciosa sorpresa volver de mis vacaciones y encontrar este bello poema de tu madre.Muestra un alma llena de sueños y sensibilidad y te hace volar por mundos llenos de belleza.Felicidades a las dos, a tu madre por esa inspiración y a ti por ser su hija, aunque ahora ya sé de donde te viene esa forma de escribir tan especial que tienes.
ResponderEliminarBrisas e beijos.
Malena
Querida Ana:
ResponderEliminarÉ sempre um prazer partilhar os sonetos da Mãe.
Um abraço.
Querida Lilás:
ResponderEliminarTambém gosto muito do que a Mãe escreve.
Um abraço.
Olá, Lisete:
ResponderEliminarObrigada pela visita. Volte sempre.
Beijo.
Querida CF:
ResponderEliminarAo mimar a minha Mãe está a fagar a minha alma e a aconchegar o meu coração.
Sempre muito obrigada.
Um abraço do tamanho da minha gratidão pelas suas palavras de apreço relativamente ao soneto da Mãe.
Querida Olinda:
ResponderEliminarMuito obrigada por ter "reconhecido" a Mãe. Fico muito feliz e agradeço muito o seu mimo.
Um grande, grande, grande abraço para si, minha Amiga.
Olá, Álvaro!
ResponderEliminarTambém lhe estou imensamente grata pelas suas palavras relativamente ao soneto da Mãe. Bem haja.
Um abraço.
Olá, Lilazdavioleta!
ResponderEliminarMuito obrigada pelas felicitações que transmitirei à Mãe.
Um beijo.
Olá, J. Araújo!
ResponderEliminarO soneto é da Mãe. Agradeço as suas palavras de preço.
Um abraço.
Mi Querida Malena:
ResponderEliminarSempre tão querida comigo e com a Mãe! Agradeço as tuas palavras e fico imensamente feliz por estares de volta.
Um abraço muito grande para ti, minha Boa Amiga Espanhola.
Já li outros poemas de Maria Helena, aqui.
ResponderEliminarTodos lindos, este é um primor,de tão belo...
Obrigada, pela partilha, Isabel.
Beijos
Ou viver, sem saber que estou vivendo,
ResponderEliminarDeixar que a vida vá assim correndo,
E não sentir que tenho um coração.
´´´´´´´
È nesse estagio que estou deixando a vida passando
e viver por viver apenas.
E não quero sentir mais dor no coração.
Um dia lindo e feliz beijos,Evair.
Obrigada, Evanir, pela sua visita e pelo seu carinho.
ResponderEliminarBeijinho.
Queira abrir sentidos para abstrata audição do aplauso que daqui remeto com toda sonoridade ao seu dizer, ao seu poetar.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Olá Isabel
ResponderEliminarVoltei procurando nova postagens e li novamente o poema, só agora percebi que era da sua mãe! que maravilha, da outra vez gostei, agora adorei!
Bjs